Dificuldade das mulheres para acessar políticas públicas de saúde.

Minha revolta é pela escassez de redes de educação pública para as crianças de até 3 anos de idade esse fato está fazendo com o que aconteça séries de exclusões no mercado de trabalho para as mães, o que prejudica bastante o desenvolvimento profissional feminino.
A falta de um local seguro para deixar as crianças atrapalha ou até mesmo impede o desenvolvimento profissional de trabalhadores com filhos pequenos, principalmente as mulheres. Em bairros mais humildes existem mulheres que cuidam de 4 a 5 crianças e acabam deixando de lado os seus objetivos profissionais. Portanto, é preciso ter creches públicas para todos.
Atualmente no Brasil existem 67 milhões de mães, segundo pesquisa do Instituto Data Popular. Dos 67 milhões de mães, 31% são mães solteiras e 46% trabalham. Vivemos em uma sociedade que impõe que a mulher seja mãe através da socialização voltada para a maternidade compulsória, mas na mesma medida os governantes não tem um olhar dedicado para políticas públicas que facilitem a inserção dessas mães solos no mercado de trabalho, como um número maior nas vagas de creches e empregos que entendam a particularidade e necessidades de ser mãe solo e única responsável pelo cuidado e parte financeira da família.
A pandemia agravou o quadro de desemprego e de sobrecarga sobre essas mulheres, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, no terceiro trimestre de 2020, 8,5 milhões de mulheres tinham deixado o mercado de trabalho em comparação ao mesmo período anterior.
É necessário que urgentemente possamos pensar em políticas públicas para que mulheres possam se sentir acolhidas e possam criar e sustentar suas famílias com dignidade.

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