O termo fake news caiu no uso popular, principalmente depois das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016. O então candidato Donald Trump usava o termo para se referir às notícias negativas produzidas sobre ele pela mídia tradicional. Mas as fake news, no entanto, não são a única forma de manipular a audiência. Por isso, muita gente que estuda o tema, acredita que a expressão não é capaz de explicar o problema em sua totalidade. Organizações que lutam dentro e fora do Brasil pela democratização da comunicação têm optado pelo conceito de desinformação, que deixa mais evidente que existe a intenção de enganar, mentir, de desinformar, quando um indivíduo ou coletivo dissemina um conteúdo sabidamente falso.
A desinformação sempre existiu, mas é notável que ela ganha outra potência e outra velocidade no contexto da sociedade da informação. Não apenas porque a internet facilitou os fluxos de mensagens globalmente, mas também porque o modelo de negócios das grandes plataformas digitais facilita a disseminação de informações falsas ou distorcidas. Se quiser entender isso melhor, dá uma olhada na nossa cartilha “Muito Mais que Fake News”. E já que está por aqui, aproveite para checar o nosso glossário e descobrir, afinal, o que quer dizer aquela palavra que você escuta toda hora. Um pequeno guia te entrega algumas dicas para “desmascarar” notícias falsas e, batendo a vontade de saber mais, há sugestões de livros, filmes, vídeos e podcasts.,
O termo pode ser entendido como uma sequência instruções para alcançar um objetivo. É um passo a passo, na forma de um código matemático, que vai orientando o computador a fazer, passo a passo, o que se deseja dele. Uma receita culinária é um exemplo de um algoritmo. Fazendo um analogia com a linguagem de informática, a lista de ingredientes seria o input (o que entra no código, a informação que é matéria prima), o modo de fazer seriam as instruções codificadas, e o bolo pronto seria o output (saída de informações). Quando um programa de computador trava é porque ele está recebendo informações que não foi programado para processar, ou seja, não foram considerados, na programação do algoritmo, todos os cenários que seriam possíveis naquela operação.
Termo em Tecnologia da Informação (TI) que trata sobre grandes conjuntos de dados que precisam ser processados e armazenados.
São as grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado. Majoritariamente localizadas no Vale do Silício, elas começaram como pequenas startups, criando serviços na época inovadores e possíveis de multiplicar para grandes públicos. Hoje elas passaram a moldar a forma de trabalho e comunicação das pessoas, bem como os comportamentos dos consumidores.
Na prática, bots são programas de computador criados para rodar pela Internet realizando tarefas repetitivas automaticamente. A palavra é uma simplificação de robot”. Um exemplo simples de como essa tecnologia facilita a vida digital está na timeline do Facebook. Se não fosse automatizada, para atualizá-la seria necessário que cada usuária ou usuário visitasse cada página, grupo ou amigo para saber das últimas fotos, notícias e postagens. O "robô" que controla o Feed de Notícias faz esse trabalho por nós. Mas os bots também podem ser usados de forma nociva. Em 2016, durante as eleições presidenciais norte-americanas, o bots foram usados para simular contas falsas em redes sociais, compartilhar desinformação e garantir mais visualizações, curtidas, comentários para as postagens de um dos candidatos, no caso Donald Trump.
A desinformação é o ato de, conscientemente, disseminar conteúdos que vão gerar entendimento equivocado pela audiência. As fake News é um tipo de desinformação, mas existem outros: a disseminação de notícias antigas como se fossem verdadeiras, artigos de opinião ou textos ficcionais apresentados como se fosse fatos, a contratação de robôs para simular engajamento em torno de uma postagem... Há vários exemplos. O que determina a desinformação é a inteção: utilizamos esse conceito quando propositalmente um indivíduo ou grupo dissemina conteúdos sabidamente incorretos ou mentirosos, em busca de alguma vantagem econômica e ou política.
A expressão quer dizer “notícia falsa”. Faz referência a um conteúdo incorreto que é apresentado na forma de uma notícia normal. Embora não observe os princípios básicos do jornalismo, como checagem de informação e identificação de fontes, a fake new tem a mesma “aparência” de uma notícia comum, induzindo ao erro. Existem algumas modalidades de fake new. Algumas delas são a sátira, a paródia, a falsa conexão (quando o título distorce o conteúdo do texto), a manipulação (quando uma informação verdadeira é exagerada; minimizada ou tirada de contexto, e a informação 100% falsa.
O impulsionamento é um serviço que pode ser contratado, quando se quer ampliar o alcance de uma determinada postagem. Mediante pagamento, as plataformas digitais acionam bots para garantir um número extra de visualizações e curtidas na postagem impulsionada. Como o algoritmo que distribui os conteúdos na Internet é orientado a dar mais visibilidade aos conteúdos que estão sendo mais acessados, o trabalho dos bots termina garantindo que aquela postagem impulsionada será vista por mais gente, mais vezes, no ambiente da rede social.
Ao pé da letra significa “epidemia de informação”. O termo é utilizado quando um grande aumento no volume de informações sobre um determinado assunto se multiplica exponencialmente em pouco tempo, devido a um evento específico. Na era da informação, esse fenômeno é amplificado pelas redes sociais e se alastra mais rapidamente do que em outros momentos históricos. Foi o que observamos durante a pandemia de COVID19. O excesso de informações, muitas vezes conflitantes, torna difícil encontrar aquelas que são verdadeiramente úteis para orientar as pessoas, o que dificulta a tomada de decisão. (Retirado do artigo “Excesso de Quantidade, em Detrimento da Qualidade das Informações sobre COVID19”, de Leila Garcia e Elisete Duarte.Clique para ler o artigo completo).